sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Os Elos das Almas - A Família



“Família é como rubéola. Tem-se uma vez quando criança e fica-se marcado para o resto da vida.”
Sartre

Vi essa frase quando estava lendo a Idade da Razão, há muito, muito tempo atrás. E achei muito interessante colocá-la neste post hoje, que dará continuidade ao controverso tema da relação familiar e os nossos elos com a família. Quando li a frase, em primeira instância ri e, depois, meditei longamente sobra a profundidade deste pensamento que muitos podem ter tomado por ‘filosofia barata’. Pensei em como nossas famílias podem marcar a nossa existência, o quanto ela nos influencia e em como ‘devemos’ parte do que aprendemos ou desaprendemos (que o Leitor use de discernimento) a ela.

Claro que creditar tudo o que somos a nossa família também não é nem correto e nem justo. Além de nossos parentes, uma gama de outras pessoas fazem parte da nossa formação, como professores, amigos, pais de amigos, namorados, ídolos pop, escritores, a sociedade e a nossa própria Essência, nossa Alma Real, I.E, o que realmente somos independente do corpo que usamos. Mas, é a família que convive conosco nos nossos primeiros anos de vida, quando estamos aprendendo muita coisa nova. Nos nossos primeiros passos, tudo o que aprendemos depende deles: o que vivemos, o que comemos, sonhamos e pensamos, tudo isso sofre a influência deles. E, embora a maioria não se dê conta, isso é uma responsabilidade imensa.

Há famílias unidas, que mais parecem um time de futebol. Há outras mais tímidas, não parecem se relacionar intimamente, soam distantes e frias. Há ainda outras que brigam até pelo sabor da pizza que vão pedir, ou a cor do novo cãozinho de estimação. Compartilho agora, com o Leitor mais incauto, uma infeliz e nobre verdade: Aquelas famílias de seriado norte americano que costumávamos ver há uma década, perfeitas, unidas, inseparáveis e sem defeitos NÃO EXISTEM. Há por aqui e por ali versões aproximadas, mas uma outra verdade é que convivência gera conflitos, cismas, neuras, mágoas que se não forem resolvidos, ficam aguardando seu momento ‘adequado’ para se manifestar e ser despejado feito uma torrente.

Quando trabalhei como voluntário há uns dois ou três anos atrás, ficava quase o tempo todo com crianças. Conheci todo tipo de crianças que se pode imaginar, das mais quietas e comportadas às mais espoletas e hiperativas, passando por crianças de três/quatro anos até os treze/quatorze anos. Foi um período de grandes aprendizados. Me lembro de duas famílias que tive a chance de conhecer um pouco mais. Numa delas, o filho Johnathan, era um adolescente doce, prestativo e super educado ao tratar as outras pessoas e pelo que percebi da família, tinha uma forte ligação com a mãe. Já o pai parecia meio distante e, olhando para eles juntos, não parecia funcionar como uma família. Na outra família, eram duas crianças igualmente lindas. O menino se afeiçoou muito a mim e era muito carinhoso, era um de meus protegidos mais queridos. Para minha total surpresa o relacionamento dele tanto com o pai quanto com a mãe era distante e frio, quase inexistente. A menina era mais revoltada e nós brigávamos um pouco, ela adorava implicar com tudo e com todos, e comecei a notar que esta família parecia um monte de peças de quebra-cabeças diferentes. Por que será que isso acontece? Por que algumas famílias parecem ser compostas por pessoas radicalmente diferentes, enquanto outras parecem verdadeiramente uniformes?

Vamos lembrar que há mais coisa entre os céus e a terra do que sonha nossa tão limitada e vã filosofia. Há um plano, em algum lugar, arquitetado por Alguém de muita Sabedoria. E tudo o que precisamos é confiar (leia-se: acreditar) que este Alguém realmente sabe o que está fazendo. Quando alguém se sente um estranho no ninho da própria família, tem motivos pra isso. O que a Sabedoria, mencionada anteriormente, faz, é colocar pessoas de níveis espirituais diferentes juntas pra ver se uma ajuda as outras. Que o Leitor perdoe-me pela simplicidade do recurso que irei usar para melhor ilustrar o que acabo de dizer, mas irei usar o bendito do ‘Joãozinho’ que todo mundo sempre usa (coitado, já deve estar cansado de ser quebra-galho de todo mundo). Vamos lá: O Joãozinho se sente um incompreendido. Sua família não aceita seu estilo de vida, sua sexualidade, suas idéias ou sua opção profissional. As brigas são imagens constantes e o Joãozinho se sente um solitário, não vendo nada em comum entre ele e aqueles que dividem o mesmo sangue. Há aí uma função para cada membro da família e basta que elas reconheçam isso.

Agora que usei esta ‘historinha’ e como sou muito ligado ao teatro e artes cênicas, chegou a hora de uma aulinha bem básica de roteiro. Veja os personagens de uma história, seja ela qual for. Note que cada um tem seu próprio universo, mas que juntos funcionam como peças complementares. Graças à união desses personagens, a história caminha, se desenvolve e se desenrola. Além do universo particular, cada personagem conta com uma função. A função do Joãozinho é ajudar a família dele a compreender melhor outros mundos, aumentar seus limites, exercer a tolerância que nos torna melhores e maiores, enfim, fazê-los aprender. A função da família do Joãozinho será, provavelmente a mesma que a dele, e ajudá-lo a aprender a ensinar, já que se trata do membro mais “diferente” da família. Se cada um se dispuser a aprender o que o outro tem a ensinar, a ouvir o que o outro tem a dizer, as famílias serão felizes, cada membro a sua maneira, é claro, mas indubitavelmente mais felizes do que se não houver esta boa disposição das partes.

E já que falamos de famílias felizes, não custa nada lembrar de uma coisinha que é meio óbvia, mas de repente pode ter escapado, afinal os humanos andam cada vez mais distraídos...
O que é uma família feliz? É aquela em que todo mundo parece ter feito curso de modelo e branqueado os dentes? Aquelas bem tradicionais, com todos reunidos em volta de um árvore de natal que vai até o teto nos comerciais de peru ou de refrigerantes de cola? Aquelas que, depois que você cometeu um erro, senta com calma e fala pacientemente que sempre o amará, enquanto toca uma música bem bonita no fundo?
Bom, pessoal, esse tipo de família não existe nem em seriado hoje em dia (observe Todo Mundo Odeia o Chris, por exemplo)! Tentar atingir esse patamar é o mesmo que tentar se atingir o perfil de beleza das top models. É uma tarefa inglória. Eventualmente, toda família vai perder a paciência ou uns com os outros ou com o membro mais “diferente”. Como disse faz parte da convivência. O que vai tornar uma família feliz não é o quanto ela se parece com um comercial ruim de creme dental, mas a honestidade com que ela vai viver seus dias e seus dilemas. Nada pior que famílias que se acham perfeitas e estão, na verdade, perdendo seu tempo ao invés de aprender mais sobre si mesmas.


Às vezes as famílias brigam, é claro. E a coisa fica feia mesmo quando começam a gritar, como se nem estivessem dentro do mesmo local. Será que seus corações se distanciaram tanto que precisam gritar para serem ouvidas? O que acontece é que algumas vezes a pressão precisa ser aliviada e a briga é uma excelente válvula de escape. Algumas vezes é melhor ter uma discussão do que guardar para si e ficar remoendo tudo sozinho depois. Essa mania horrorosa de guardar rancores e mágoas provoca uma série de males, tanto físicos e emocionais, quanto espirituais ( O Kharma, do qual falei no post anterior, lembra?) Precisamos nos expressar, especialmente com as pessoas que convivem diariamente conosco. Por mais que para alguns isto não seja algo fácil de se fazer, é algo a se tentar.

Eu disse que ALGUMAS VEZES é preferível ter uma discussão, mas é claro que não precisa chegar a este ponto. Se algo está errado em uma família, a coisa mais sensata a se fazer é sentar e conversar, desarmar a ‘bomba’ antes que ele exploda. Evitar alguns corações partidos e sentimentos feridos.

Como já disse anteriormente, algumas vezes as discussões podem estar sendo causadas por entidades do plano astral, tais como fadas (que costumam ser ciumentas), elementais do elemento terra (que podem estar se divertindo com as situações ou mesmo zangados, mas estes casos são menos frequentes), larvas astrais ou por espíritos de baixo astral. Se o leitor julgar conveniente, recomendo, para ajudar, alguns rituais de banimento que podem mostrar-se eficazes na re-harmonização da casa e portanto dos elos familiares. Eu gostaria muito de sugerir um link para o Site de Cultura Pagã - Circulus Paganus - que mantenho juntamente com Pallas, com algum ritual deste tipo, porém o site ainda está sendo estruturado, mas em no máximo uma semana estará lá uma seção para Rituais. E, para auxilio do Leitor, um dos primeiros que postarei será um ritual de banimento. Porém aqueles que quiserem ir se adiantando, há apenas uma recomendação: Pesquise! =)

Por enquanto deixarei aqui dois Dabrakás que são uma espécie de mantra da magia egípcia que originou a Kabalah (Cabala) e resgata o poder de palavras muito antigas que nossas almas reconhecem. Futuramente falaremos mais sobre a magia egípcia, que é muito forte por sinal, em nosso site. Espero que estes Dabrakás sejam úteis. Se quiserem podem fazer rituais de serenidade como o pudim que recomendei em um post anterior para acalmar os ânimos e facilitar o convívio e favorecer estes Dabrakás que promovem o entendimento. Estes foram retirados do livro: Da Kabalah ao Kabash – Magia e Sabedoria dos Sacerdotes do Antigo Egito de Mestre Rolland ( Não possui Editora, que estranho, mas tem um telefone aqui no livro para quem quiser adquiri-lo, é o: (11) 5535-1592).
O Primeiro é o

Hab Er Ron

Hab= o H tem som de R como em ‘Rato’
Er= o R tem som ‘enrolado’ como em palavras de origem inglesa ‘Are’ e ‘door’ por exemplo.
Ron= o R tem o mesmo son de em Er os demais sons são como de costume.

Este Drabaká é usado para promover a integração entre as pessoas, independente de pertencerem a mesma família.
Para executá-lo você precisará de dois recipientes de cobre, independe de tamanho, sendo que um você deverá encher com água e o outro deve permanecer vazio. Sente-se confortavelmente de preferência em uma cadeira de braços, e coloque os recipientes sobre as suas coxas, e apóie os braços nos braços da cadeira colocando as mãos imediatamente acima dos recipientes, sendo que o que contem a água deve permanecer do lado esquerdo. Se fores Homem sente-se com as pernas ligeiramente abertas, se for mulher sente-se com as pernas unidas.Com os pés tocando totalmente o chão, incline a cabeça pra trás deixando-a pender sem tensões, feche os olhos e cante este Drabaká calmamente por cerca de três minutos.

O outro Dabraká é o:

Azu Biri

A pronúncia do R é como explicado anteriormente.
Este é voltado para o humanismo, pois ele desperta a sensibilidade das pessoas para a compreensão, para se por na pele do outro, afinal se você não souber como o outro se sente como poderá ter sabedoria para se aproximar?
Deve ser praticado de noite. Acenda uma vela e sente-se de costas para ela, de modo a ver sua sombra projetada na parede. Dance calmamente com o tronco enquanto canta este Dabraká. Ele o ajudará a ser mais sensível e a entender melhor as pessoas e as situações.

Bom por hoje fico por aqui, amanhã voltarei para falar sobre os Elos das Almas e o Amor Romântico.
Um grande Abraço,

                                    Raphaell Convoitise

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Karma, Dharma e Livre Arbítrio

Os Elos das Almas – Karma, Dharma e Livre arbítrio



Todos sempre falam do Kharma, mas quase ninguém se lembra de que também existe o Dharma. De uma maneira simplificada podemos dizer que o Dharma é aquilo que você trás de bom de outras vidas, seria, numa linguagem “moderna”, um crédito extra que trazemos das encarnações passadas. Já o Kharma é  a carga de aspectos negativos, como erros, burradas e lambanças que você terá de reparar nesta vida. E o livre arbítrio entra nas decisões que você tem de tomar. O Kharma exige de você um pagamento, afinal o Kharma seria algo como uma dívida. Cabe a você decidir como vai pagar. A opção de nunca pagar é totalmente fora de cogitação, só para constar. Mesmo que você decida não pagar nesta vida, como é o caso de criminosos que conseguem se safar de seus crimes sem serem punidos, sua dívida o acompanhará até o outro plano e até a próxima encarnação. O Kharma termina quando a lição em questão é aprendida, quando a pessoa que cometeu a falha percebe o erro e arrepende-se genuinamente ou quando a parte prejudicada perdoa o erro verdadeiramente. Quando pudermos ver todas as nossas encarnações anteriores, todas as nossas vidas, veremos diversas semelhanças e várias pessoas e situações que se repetem ou se explicam, será semelhante a um mosaico onde a história contada finalmente faz sentido. Quando analisamos as coisas levando em conta apenas esta vida, é como analisar uma peça de um enorme quebra-cabeças.

Por isso é tão importante não julgar precipitadamente. Mesmo quando o caso parece escabroso, como no caso de crimes, por exemplo, devemos lembrar que aquilo pode não ter começado ali. Aquelas pessoas já podiam estar presas numa linha de ódio há várias e várias vidas. E se não estavam, vão estar a partir de agora. Devemos ao menos tentar ser justos e não ceder ao ódio cego e a mágoa que almeja vingança. Sentir raiva é algo natural dos humanos, afinal todos temos sentimentos e, a raiva é um deles. A raiva é o fruto de algum outro sentimento ferido.O que não podemos fazer, é deixar a raiva ser engodada a ponto de se transformar em uma mágoa ou, ainda pior, em ódio. Sentimentos como estes podem criar laços Khármicos com a pessoa que os gerou em nós. E agir precipitadamente, motivado por sentimentos de vingança, por exemplo, é algo que pode nos condenar a uma vida futura um pouco mais sofrida e com frutos amargos e isso acontece justamente por causa de nossa visão curtinha das coisas e situações.

O Leitor, assim como eu, pode ter reparado que nos últimos anos parece ter virado moda dizer que “é tudo um processo Khármico” diante de tragédias e situações de convívio difícil. Se você não se dá bem com alguém logo afirma: “Fulano é o meu Kharma!”, se alguém sofre um acidente por que estava bêbado ou se crianças e adultos morrem de fome e sede na África (ou em qualquer outra parte do mundo), a culpa cai em cima do kharma, quando não em cima dele cai em cima de um dos três D’s (Deus, Destino ou Demônio). Mas o que afinal é Kharma? Vamos tentar entender um pouquinho mais sobre este incompreendido e tentar desbancar alguns mitos falsos a seu respeito.
Kharma são as dívidas adiquiridas em outras vidas que se refletem na vida posterior enquanto que o Dharma são os dons e laços positivos de aprendizados adiquiridos em outras vidas. Quando você demonstra um talento especial ou alguma ligação positiva com alguém, sem aparente explicação, pode apostar que é uma herança de uma outra vida passada. Em síntese, o que você é hoje reflete o que você já foi no passado, e o que você será, depende do que você for hoje. Porém, como já foi dito anteriormente, há um motivo para não nos lembrarmos das coisas da vida anterior. Se nos prendermos em quem éramos na vida anterior, nosso processo de evolução ficará comprometido, pois embora o caminho continue existindo atrás de nós, é para frente que se caminha. Em alguns casos recomenda-se a regressão de vidas passadas para melhor entender ligações kármicas desta vida, porém é um procedimento que deve ser evitado ao máximo, sendo usado somente como ultimo recurso. Nós como humanos, sempre queremos saber o que há na vida entre vidas, bem como o que houve em vidas anteriores. O que precisamos entender é que, o que nos é permitido saber, saberemos, seja por meio de sonhos, de observações de elos Khármicos e dhármicos que temos na presente vida, ou mesmo por meio divinatórios. Devemos aprender a confiar na sabedoria da Grande Genetriz, há um motivo para não lembrarmos de tudo o que já vivemos pelo ciclo de morte e renascimento enquanto entidades encarnadas. E sobretudo, quando alguma informação nos é revelada sobre alguma das encarnações enteriores, não devemos nos apegar a ela, deixando de viver o que somos agora, nos distanciando de nossa atual missão. Em outras vidas você pode ter sido pessoas excelentes ou pessoas não muito boas, mas o que conta agora não é o que você foi e sim o que você trouxe para a vida atual. Se viver preso ao passado desta própria vida já é algo ruim, imagine então prender-se a uma Vida toda que ficou no passado! O que deve ser levado em consideração é o que você É nesta vida, o que ESTÁ SE TORNANDO, e COMO LIDARÁ com a carga que trouxe consigo da vida anterior, seja ela positiva ou negativa. Em seu caminho de várias vidas, a pessoa adiquire certos conhecimentos através das lições já aprendidas e cria vínculos com espíritos mais evoluídos ou em mesmo nível de evolução ( o Dharma, lembra?). Ela vai voltar na próxima vida com potencialidades a desenvolver e sabedoria pré adquirida sobre certos assuntos. Mas, ela também passa por situações que causam mágoas, ódio, rancor, dor e tristeza, a ela ou a outras pessoas. Ela terá então um elo Khármico com essas pessoas, e voltará seguidas vezes até resolver o problema com elas.

Também não é preciso culpar o Kharma por tudo e achar que o mundo é feio e injusto e que todos merecem o que estão passando. Então não dá esmolas pra pobres, que morram as crianças no Zaire, na Índia, no Brasil e onde mais tiver gente em situação difícil e aproveita pra dar um chute no cachorro, porque todos têm culpa da própria situação. “Kharma”, que não é bem assim! Em primeiro lugar, se eles merecem ou não, você não tem nada com isso, que o Leitor me desculpe por ter falado assim, mas é verdade. Você tem a sua parte a fazer, que é ajudar e muitas vezes falta-lhe agradecer a essas pessoas por aceitar a sua ajuda, permitindo assim que você queime e dissolva o seu Kharma e evolua também. Muitas vezes, são espíritos muito evoluídos que se dispõem a voltar para terminar um ciclo, ou para adiantar-se em outro, ou ainda simplesmente para ajudar outros espíritos a evoluir.

Muita gente liga a idéia  do Kharma a uma coisa negativa e pesada, ao sofrimento e dor. Mas será que a função do Kharma é nos fazer sofrer?  Para finalizar este post esclarecendo qual é  o Real motivo da existência do Kharma transcreverei um conto Hindu que pode explicar melhor essa questão. Este conto e muitas outras lendas de diversas partes do mundo você encontra no Site de Cultura Pagã: circuluspaganus.no.comunidades.net .

Numa pequena cidade da Índia era muito comum levar-se a criança que nasce ao sábio para que ele lhe dissesse qual era o Kharma trazido de outra vida. Um menino foi levado ao nascer e o sábio disse sua triste sina. Na vida anterior, ele tinha sido cruel com sua companheira, fazendo-a sofrer e não lhe dando o mínimo valor. Para aprender sua lição, ele deveria perder a mulher com quem se casasse nesta vida.

O Menino cresceu e se tornou um homem. E se apaixonou...Ciente do destino que revelaram aos seus pais quando criança, voltou ao sábio da cidade. Mas a sentença não mudara. Perderia a companheira com a qual se casasse.

O homem ficou desesperado e então o sábio, vendo sua tristeza de não poder se casar com a mulher que amava, deu-lhe uma idéia. Realizariam uma cerimônia de casamento, com padrinhos, testemunhas, sacerdote e tudo o mais, e ele se casaria com uma árvore. As pessoas envolvidas deveriam estar conscientes de que era uma cerimônia verdadeira. E assim foi feito. Pouco depois a árvore secou e morreu. O homem ficou realmente impressionado e só então pôde casar-se com a moça, que gozou de longa vida e lhe deu muitos filhos.

Dessa história podemos tirar uma lição muito importante. O Kharma deste homem era de perder a esposa? Não! O Kharma dele era aprender a dar valor á esposa. O Kharma é um meio de aprendizagem. Nossas diversas vidas são um meio de perdermos medos, superarmos nossos próprios limites e nos tornarmos cada vez mais próximos da essência divina que foi soprada em nós. E temos sempre duas maneiras de aprender: por bem ou por mal. A escolha cabe única e exclusivamente a nós. Cabe a nós decidirmos se queremos um Kharma ou um Dharma na próxima vida.

E você, Caro Leitor, o que quer para si?
Uma vida calma e relativamente mais feliz na próxima existência, tendo que, para tanto procurar viver mais harmonicamente com o planeta e a humanidade, dissolvendo Kharmas e respeitando o próximo, libertando-se mais rápido do ciclo de encarnações e atingindo a verdadeira perfeição? Ou continuar prendendo-se e permanecendo preso nas antigas amarras de vidas passadas, mantendo-se, assim, neste constante ciclo de encarnações demorando-se ainda mais na escala evolutiva?
Pense, reflita, faça bom uso do Livre Arbítrio que recebestes e sinta-se a vontade para compartilhar conosco os teus pensamentos.

Um grande abraço a todos.

                                           Raphaell Convoitise

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Os Elos Familiares - Pais e Filhos


Os Elos das Almas [continuação]

    Família Columbus com Sextuplos  de Ohio - EUA

Dando continuidade a série de postagens sobre os elos que unem as nossas almas às de pessoas próximas, poderia começar falando do controverso tema Família como um todo, porém, a relação entre pais e filhos é o eixo mais importante de uma pessoa, por isso achei melhor começar abordar este aspecto da família.

Antes de entrarmos nas razões invisíveis de porque um relacionamento entre pais e filhos funciona ou não, vamos olhar o que está nitidamente diante de nossos olhos. A nossa sociedade contemporânea cometeu uma porção de desatinos para chegar no ponto em que está hoje. Um deles foi ter pregado que os pais tinham poderes ilimitados e irrestritos sobre seus filhos, vendendo-os a casamentos infelizes ou condenando-os a uma carreira que odeiam. Ainda hoje há resquícios desse desejo que força filhos a seguirem o que seus pais desejam sem ao menos questionar o porquê fazem isso. Por estarmos vivendo esta ideologia a tanto tempo, talvez, aceitamos como verdade que estamos aqui única e exclusivamente para servir nossos pais e seus desejos, mesmo contra nossa vontade.



Isso, na verdade, está bem longe de ser verdadeiro. Os pais são, ou ao menos deveriam ser, mentores e guias neste mundo e passar o conhecimento necessário aos filhos para que estes possam fazer opções. Por vezes devem ser firmes, é claro, mas jamais colocar sobre o ombro dos filhos um fardo equivocado.

O Leitor, neste momento, deve estar se perguntando o que seria um fardo equivocado. Ora, há pais que não puderam realizar seus sonhos de juventude. Queriam ser ou fazer algo que, por algum motivo, não puderam ou não conseguiram fazer. Então eles repassam este desejo aos filhos que, mesmo não tendo o mínimo de vocação ou talento para aquilo, acabam fazendo por terem escutado desde crianças que era aquilo que deveria fazer quando atingisse a idade adequada. E quando crescem se apegam à máxima de que “seus pais sabem o que é melhor para você”. Assim, os filhos desistem de seus próprios sonhos para viverem os sonhos dos pais e muito provavelmente repetirá o mesmo comportamento com seus filhos, dando origem a um ciclo vicioso de gerações e gerações de adultos insatisfeitos e frustrados.

Há ainda um outro caso diferente, mas de efeitos similares. O pai ou mãe em questão, não se realizou em determinada coisa então, parece se empenhar ao máximo para boicotar o sucesso do próprio filho. O que pode ser agravado ainda mais com a crença que tem e procuram transmitir aos filhos de que não há outra forma de viver a não ser abrindo mão do que mais se quer.E, se seus filhos sucumbirem a ladainha de que “ na vida não se faz o que se quer mesmo...” ou “a vida é só sofrimento e dor, o resto é utopia...” eles tenderão a fazer exatamente o mesmo com os filhos deles.

E há ainda outro caso em que os pais acreditam piamente que o único caminho para uma vida completa e feliz é seguir os passos da família. Se és filho de advogado, serás advogado. Se és filho de Engenheiro, engenheiro serás. Se és filho de artesão, artesão serás tu e teus filhos, e os filhos de teus filhos, até o fim. As pessoas que acreditam nisso não conhecem outro caminho, portanto é natural que insistam que os filhos caminhem pelo único caminhop que conseguem ver. Imagine se alguém que o ama genuinamente deixará que você siga um caminho na floresta onde ele só vê mata fechada. É claro que ele procurará indicar o caminho mais seguro, livre de empecilhos e cujos obstáculos são bem conhecidos por ele, afinal já passou por ali de todas as formas possíveis.



Quando os pais tentam fazer com que os filhos se realizem por eles fazendo algo que não é o que realmente queriam, estão na verdade lhes dando um fardo equivocado, um peso morto que não pertence a eles, obrigando os filhos carregar uma bagagem que na verdade pertence aos pais. Isso tem acontecido o tempo todo a nossa volta e há muito tempo. E a frustração sempre goste de companhia. Oblitere os sonhos de alguém e este alguém fará o mesmo, quiçá pior, com os sonhos de outra pessoa. Talvez mesmo os seus sonhos. Fique atento portanto.

Desta forma, filhos que se sentem contrariados podem se vingar escolhendo para si parceiros que irritem seus pais ou fazendo qualquer outra coisa que os irrite. Os nossos sonhos são o sopro da Grande Mãe que nos diz o que devemos fazer aqui. É nossa missão, algo que precisamos fazer para sermos plenos e felizes. Algo que irá contribuir para nossa evolução e para o acréscimo de Dharma. Tire o sonho de alguém e você terá uma pessoa vazia e superficial, extremamente ligada aos aspectos fúteis e materiais da vida. Precisamos realizar nossos sonhos porque é importante para nós e para a humanidade realizarmos nossa missão.

Embora sejam séculos de comportamento viciado e que isso torne difícil para você e seus pais ir contra isso, é algo necessário. Quanto mais pessoas se encontrarem e se realizarem, mais pessoas felizes haverá no mundo e é exatamente disso que o mundo precisa: pessoas felizes. Peço ao Leitor que não me tome por utopista ou mesmo um idiota ao dizer isto, porque é sério. Se você não é feliz, não consegue emitir a Luz que ilumina e aquece todos ao teu redor e, é exatamente esta luz, que alimenta e estimula a evolução do Planeta e da Humanidade, por isso devemos cultivá-la. A energia da tristeza, por outro lado, suga a energia em volta como um buraco negro. A energia gerada pelo ódio agride e tenta destruir. A energia que cultivamos é importantíssima para nossa evolução individual e a evolução da humanidade.

Mas vamos supor que você resolva explicar isso para as pessoas, como eu estou tentando fazer. Podemos fazer palestras, seminários, colar cartazes e contar para o mundo que há mais de um caminho, mais de uma maneira, “de se chegar a Roma” e que pais devem apoiar seus filhos em suas escolhas. Provavelmente teremos uma resposta deveras inusitada. Haverá pais com um genuíno interesse e muitos vão ouvir com atenção e boa vontade. Como disse anteriormente, salvo algumas exceções, os pais querem realmente o melhor para seus filhos (a caso se o filho pedir um peixe, dará o pai a ele uma serpente?). Mas logo depois, notaremos o surgimento de uma resistência, como se outras pessoas tivessem falado o contrário e agora os pais ficassem em um conflito interno com ambas as opiniões.



O passado pesa e é um dos motivos pelos quais temos de deixá-lo quando entramos nesta vida. Nossas vidas passadas ficam em algum lugar, esquecidas momentaneamente, simplesmente porque a mente humana ainda é em demasiado limitada e os humanos não agüentariam levar tanto peso por aí. Porém, há sempre o eco das coisas que vemos, ouvimos, vivemos e aprendemos em outras vidas e ás vezes é difícil libertar-se destas amarras. Por isso, não raras as vezes, veremos alguma resistência nas pessoas a novos métodos, novas idéias ou novas metas. Elas não lembram direito, mas lá no fundo há uma lembrança disforme e levemente apagada do que elas viam como certo ou errado em outras vidas. Alia-se isso à bagagem cultural da qual já falei anteriormente e teremos pessoas dizendo aos gritos que “enquanto vivermos sob o teto delas, temos que viver segundo suas regras”.

Os laços que não vemos

Além de todos estes fatores mencionados até agora, há ainda o fator Kharma e a família ‘invisível’. A princípio, pensei em resumir o primeiro em poucas linhas ainda neste post, porém acho necessário uma explanação um pouco mais detalhada a este respeito, prefiro, portanto, fazer o próximo post relacionado ao Kharma, ao Dharma (que poucos conhecem, mas não é menos importante que o Kharma) e a questão do Livre Arbítrio que recebemos da grande Mãe ao surgirmos como entidades vivas. É necessário que entendamos estes fatores para facilitar a viabilização de algumas relações na presente vida. Falarei, por hora, da família ‘invisível’.

Como sabemos, o passado nos dá sua cota de problemas. Há espíritos que acompanham uma família, encarnando e reencarnando inclusive várias vezes na mesma família, talvez por uma dívida Khármica, que entenderemos em breve, ou talvez por elos Dhármicos, que também será entendido no próximo post. Quando estão no período entre – vidas, alguns espíritos podem escolher ficar acompanhando seus entes queridos e de vez em quando dão uns ‘pitacos’ na vida deles. Se são espíritos evoluídos, excelente. Serão ‘pitacos’ de uma excelência indubitável. Porém se são espíritos ignorantes, vão insistir em impor suas próprias vontades e vão soprar opiniões e pensamentos nos que estiverem mais suscetíveis a ouvi-los. Eis mais um motivo  de famílias entrarem em conflitos repentinos. Há mais gente querendo ser ouvida do que supõe nossa vã filosofia.



Então, contra a evolução individual e da humanidade e do bom relacionamento entre pais e filhos , temos a bagagem cultural, a bagagem Khármica e espíritos de parentes desocupados. E a favor, temos pais e filhos que, podem dizer o que quiser mas, precisam uns dos outros e se amam, apesar de todas as rusgas e acidentes de percurso na estrada evolucionista que compartilham.

A maioria dos relacionamentos entre pais e filhos parece cultivar maus momentos com curiosa morbidez. Não só os pais exigem muito de seus filhos, como filhos exigem e esperam demais dos pais, criando uma relação desgastante e auto-exigente, até que ambos começam a perceber que esta relação está cobrando demais deles. 

Vamos ter uma coisa em mente: seus pais eventualmente vão irritar você e você frequentemente irá  irritar seus pais. Ou seja, vocês são mutuamente irritantes, e é assim que as coisas são. Não, não precisa lutar contra isso, apenas aprender a aceitar seus pais como eles são e passar a exigir menos deles, ao fazer isso você começará a perceber que a relação vai aos poucos tornando-se mais leve e o convívio mais harmônico. Procure conversar mais com eles e tente derrubar tabus que a nossa sociedade criou para dificultar nossa vida e nossa evolução. Tente ser capaz de falar sobre qualquer coisa com eles e veja como eles também se abrirão mais com você. Relacionamentos são uma via de mão dupla. O que vai, volta. E não estamos nesta família por acaso.
E deixo também uma dica aos pais: tentem ser mais pacientes e ter mais tempo para seus filhos. Aumentem a qualidade da convivência. E evitem gritar. Filhos realmente odeiam quando pais gritam, você não se lembra quando os seus gritavam com você? Passem mais tempo com os filhos de forma natural e deixem o relacionamento fluir, sem cobrança, sem estresse. Eu não disse que isso vai ser fácil, mas lembre-se estamos aqui para aprender, e aprender requer paciência e sobretudo boa vontade.

Há uma teoria, o Leitor perdoe-me pela expressão, um tanto estúpida de que família vem sempre em primeiro lugar e o fato de algumas pessoas terem o mesmo sangue torna sua ligação muito mais importante. Essa idéia faz com que as pessoas não se preocupem em cuidar de seus relacionamentos familiares. Afinal o sangue é mais forte que tudo e posso fazer qualquer coisa que minha família tem a obrigação de me aceitar e me amar. Compartilho com o Leitor agora um segredo: isso NÃO é verdade. Relacionamentos, especialmente os familiares, precisam de cuidados. Achamos que temos tempo demais com eles e quando eles se vão, percebemos que não tivemos tempo o bastante porque sempre estávamos fazendo outras coisas. Nós devemos amar as pessoas não por causa de uma ligação sanguínea, mas porque são pessoas importantes, porque significam muito para nós e porque é o que o nosso coração quer.

Brigas entre pais e filhos parecessem cada vez piores e é muito triste vê-los brigando. Especialmente quando param de brigar deixando de se falar. Há muitos motivos que levam pais e filhos a quererem cortar relações e levaria muito tempo se eu decidisse expor cada uma delas aqui, mas de um modo geral tudo gira em torno das coisas que cada qual quer do ‘seu’ jeito. É difícil para os filhos admitirem que algumas vezes seus pais tem razão. É mais difícil ainda para os pais perceberem que as ‘mulas descabeçadas’ dos seus filhos às vezes sabem o que estão fazendo. Então como resolver isto? As coisas mudam sempre, o tempo todo, não dá para saber quando um ou outro terá razão e quando um erro poderá ser irremediável. Um “não vá a esta festa” pode mudar o rumo de tudo por exemplo.



A primeira coisa que se pode fazer é acalmar os ânimos. Brigar nunca vai mudar a opinião de ninguém. Se está difícil tocar num assunto sem que todos resolvam elevar suas vozes, fica claro que precisam de um pouco mais de serenidade na relação. Como sabemos, tudo é energia, se as energias estão desreguladas o melhor que temos a fazer é regulá-las. E há diversas maneiras de se fazer isso. Uma delas é através dos alimentos. Se você é quem cozinha em casa, evite o uso excessivo de sal e pimenta nos alimentos, estes temperos são consagrados ao Sol, e inflam o orgulho e aquecem os ânimos e se os humores já estão exaltados melhor não dar mais energia pra isso, não é? Dê preferência a alimentos doces á base de mel e claras. Evite tudo o que for picante demais. Uma ótima receita para acalmar os ânimos é o Pudim da Serenidade, de origem européia ele tem a finalidade de fazer com que aqueles que o comem, se tornem mais amáveis uns com os outros. Aqueles que se interessarem a receita está neste site sobre cultura e crenças pagãs: Circulus Paganus - Pudim da Serenidade .

Um grande abraço a todos, amanhã voltarei com um novo post sobre Elos Khármicos, Dhármicos e a questão do Livre Arbítrio.

Com Carinho,
                   
            Raphaell Convoitise

domingo, 18 de dezembro de 2011

Os Elos das Almas - Semana Temática



O momento finalmente chegou.

Depois de esperar muito tempo pelo momento certo para escrever sobre as relações Kármicas e Dhármicas, sinto que esta hora finalmente chegou. Começo, á partir de hoje, uma sequência de posts sobre os relacionamentos das almas. E, o Leitor há de convir comigo que, quando falamos de relacionamentos, as coisas quase sempre começam a se complicar. Relacionamentos, de qualquer espécie, não são e nunca foram, uma ciência exata, lógica e muito menos racional. Gostamos de pessoas que aparentemente não ligam para nós e não gostamos (em alguns casos odiamos) as que deveríamos amar. Vivemos e eternizamos momentos com pessoas que significam muito para nós, mas as perdemos pouco depois para a indiferença. Afinal, o que há de errado conosco e com as outras pessoas? O que acontece afinal?

O que procuraremos analisar durante esta semana temática ‘Os elos das Almas’, é o lado Oculto e, há muito que não vemos quando analisamos as pessoas e seus sentimentos. Há o passado pessoal de cada um de nós, a ‘carga’ que trazemos de outras vidas, a cultura em que cada um está inserido, o ambiente de criação e de vivência, as entidades próximas e a própria essência das pessoas. Tudo isso faz um ‘bolo’ estranho e praticamente incompreensível aos mortais. Porque casais que parecem perfeitos não dão certo e casais que aparentam não ter nada a ver mantém um relacionamento firme por muito tempo? Se olharmos a nossa volta veremos milhares de casos assim e poucos são os que tentam levantar o véu e ver a verdade por trás dele. E quem o faz vê uma série de linhas que formam teias que ligam, afastam, aproximam e separam. O Leitor já deve ter ouvido algo parecido na mitologia grega, As Parcas, responsáveis por medir, tecer e cortar os fios das vidas humanas. Pois bem, é por aí que as coisas realmente são e acontecem.



Absolutamente tudo o que vivemos é um passo para o momento seguinte. Quando se trata de relacionamentos, nada é esquecido e tendemos a arrastar atrás de nós uma bagagem pesada e estranha. Por quê? Porque os sentimentos são como bolas de neve. Se você não for bem resolvido com eles, ou não souber como lidar com um ou outro sentimento, eles vão crescer, mesmo no silêncio de um canto escuro e tenebroso de sua alma, vai tornar-se o que Jung chamou na psicanálise de Sombra, uma das partes integrantes de nosso subconsciente e vai segui-lo, até que você resolva encará-los.
E como se já não fosse suficiente termos que aprender a lidar com nossos próprios sentimentos, ainda temos de aprender a lidar com os sentimentos das pessoas que nos cercam. O que é normal para um, é como uma facada no peito para outro, como por exemplo esquecer de uma data importante. Além de termos que aprender a conviver conosco e com nossos próprios conflitos, o que já não é lá muito fácil, temos de sair das nossas vestes e entrar nas vestes do outro para aprender como eles se sentem. E isso não é algo a se fazer somente com namorado(a), Esposo(a) e afins, mas com todos a nossa volta: pai, mãe, irmãos, avós, amigos, colegas enfim todos que fazem parte do nosso convívio mesmo completos desconhecidos, pois saber como se sentem vai ajudar-nos a saber como agir e comportar diante de determidas situações.

Mas além dos fatores do convívio, cultura, situações e etc que já foi mencionado anteriormente, ainda há uma série de outros fatores que podem interferir na visão e no humor das pessoas, incluindo Você e Eu, meu caro Leitor. Ambientes carregados fazem estragos incalculáveis, fadas podem ser um tanto ciumentas e acabarem atrapalhando sem querer, espíritos podem soprar idéias e palavras em ouvidos mortais despreparados que assumem como suas idéias mortas, sílfides podem tornar uma pessoa aérea a ponto dos que convivem com ela passarem a acreditar que não são mais amados. Enfim há uma gama de fatores que interferem em nossas vidas, a maioria totalmente caóticos, sem sentido e muito confusos.



Mas, em contrapartida, há cada vez mais pessoas no mundo ‘civilizado’ que estão tentando se aprofundar na Arte de Amar. Antes que idéias maliciosas passem por sua cabeça, permita-me explicar. Até para amar é preciso sabedoria e um certo talento. Por quê, Raphaell? Porque o Amor requer autoconhecimento e conhecimento do próximo e isso requer mergulhar em águas profundas, desconhecidas e misteriosas. Nada que não possa ser aprendido ou ensinado.

Como os elos que temos com as pessoas mudam de acordo com o papel que elas exercem em nossas vidas, achei apropriado que os posts sejam divididos em tipos de relacionamentos para facilitar. Nestes posts procurarei falar de algumas razões místicas que podem interferir nos elos entre as pessoas, mas não deixaremos é claro de ver o lado psicológico e social, afinal tudo está muito ligado, mais do que imaginamos. Lembre-se: as vezes, uma vassoura é só uma vassoura. O fato de sabermos que há seres invisíveis e razões ocultas para que determinadas coisas aconteçam não exime nossa responsabilidade. Por mais que esses seres influenciem nossos atos e pensamentos, a decisão final é sempre nossa. Quando perdemos a cabeça e agimos mal não devemos nos esconder atrás de uma entidade que nos alfinetou, ou de uma situação estressante, TPM, excesso de trabalho ou qualquer outra coisa do gênero. As entidades só se aproximam de nós por que permitimos a aproximação e, ainda pior, decidimos “aceitar seu conselho”. Mesmo sabendo que houve outras influências, deve-se aceitar quando se excedeu, errou e jamais deixar o orgulho ou a soberba ditar as regras. Desculpas, quando pedidas ou aceitas, são como o bálsamo celta que cura qualquer ferida.
No próximo post entraremos no nosso primeiro ‘vespeiro’, os Elos Familiares,  para isso gostaria de pedir ao leitor um preparação: observe seus familiares e suas relações com eles. Faça notas mentais de como tem sido o convívio com cada um, amanhã ao conversarmos sobre isso você verá que muita coisa ficará mais bem entendida.

 Acompanhem esta semana temática se puderem, me esforçarei ao máximo para que valha a pena =)
Um Grandioso abraço a todos e à cada um de vocês.

                                          Raphaell Convoitise

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

2012 – A grande transformação da Terra


Estamos vivendo o fim dos tempos.
Não o fim do mundo, mas o fim de uma era mundial – um ciclo temporal de 5.125 anos – e de como conhecemos o mundo ao longo do tempo. A era atual começou em 3144 AEC (Antes da Era Comum/Cristã) e terminará em 2012 EC (Era Comum/Cristã). Como o início de qualquer coisa marca o início do que vem depois, estamos também vivendo o início do que se segue ao fim dos tempos: a próxima era mundial, que as tradições antigas denominavam o grande ciclo.
 Do Mahabharata, os poemas épicos da Índia, ás tradições orais dos indígenas americanos e à história bíblica do Apocalipse, os que vieram antes de nós sabia que o fim dos tempos estava vindo. Sabiam por que ele sempre vem. A cada 5125 anos, a Terra e o nosso sistema solar alcançam uma jornada pelo universo que marca o fim precisamente de tal ciclo, como vimos no post anterior. Com esse fim uma nova era mundial começa. Ao que parece sempre foi assim.
Em pelo menos quatro desses ciclos (ou cinco, de acordo com as tradições mesoamericanas dos povos astecas e maias), os nossos ancestrais enfrentaram as mudanças no clima e nos campos magnéticos globais, a diminuição dos recursos e a elevação dos níveis do mar que acompanham o fim dos tempos. Eles o fizeram sem satélites, sem a internet e sem modelos computacionais que os ajudassem a se prepara para essa mudança radical.
O fato de terem vivido para contar a história é um testemunho poderoso e inegável: ele nos diz, além de qualquer dúvida razoável, que os habitantes do nosso planeta sobreviveram ao fim das eras mundiais do passado. Além de simplesmente sobreviver, os nossos ancestrais aprenderam com as dificuldades que podem acompanhar a mudança. Nas palavras de sua época, fizeram o máximo possível para nos contar o que significa viver um momento tão raro da história. Fizeram muito bem, já que esses eventos são poucos e espaçados. Só cinco gerações nos últimos 26.000 anos passaram pela mudança das eras mundiais. Seremos a sexta, pela contagem Maia.



21 de Dezembro de 2012
A presente era mundial não é algo que desaparecerá em algum lugar “lá” no futuro. Muito pelo contrário: a nossa era mundial tem uma data de expiração. Termina num momento específico, em um dia que foi marcado no calendário há mais de 2000 anos. Essa data não é segredo. Os maias que as calcularam deixaram registros permanentes para as gerações futuras: a data está gravada em monumentos de pedra que foram construídos para durar até o fim dos tempos.
Usando o formato do antigo calendário de Contagem Longa – o sistema de medição do tempo que os Maias desenvolveram para períodos extremamente longos -, o último dia da presente era mundial está escrito como um código em cinco partes. De acordo com esse código, o calendário Maia situa a data final da nossa era em 13.0.0.0.0.
Quando a data é traduzida para o nosso sistema temporal, a mensagem fica clara. Ela nos diz que o presente ciclo mundial terminará com o solstício de inverno (no hemisfério norte e de Verão no hemisfério sul) de 21 de dezembro de 2012. É nessa data que os misteriosos Maias identificaram os assombrosos eventos astronômicos que marcarão o fim da nossa era... o que fizeram há mais de dois milênios.
Para fazer uma idéia melhor de como é raro o fim de um desses ciclos, considere que os últimos humanos a testemunhar a passagem de uma era mundial para a seguinte viveram no anos 3113 AEC, uns 1.800 anos antes da época de Moisés e do Êxodo Bíblico.




O novo significado do fim dos tempos
Só recentemente os cientistas modernos reconheceram o significado de uma era mundial. Embora a contagem regressiva para o fim dos tempos esteja profundamente gravada na nossa psique inconsciente (é universal a sensação de que algo está “para acontecer”), as condições que isso acarreta só agora estão sendo reconhecidas pelas disciplinas científicas, da geologia e da oceanografia à astronomia e à climatologia.
Parece que os cientistas demoraram tanto para aceitar o significado de 2012 por causa da tecnologia, ou da falta dela. Faz só 60 anos que temos computadores, satélites e equipamentos de captação remota capazes de verificar a conexão entre o fim de uma era mundial e as mudanças que isso acarreta para nossa vida. O clima mundial, os padrões de guerra e paz e até mesmo a nossa relação com os Deuses e o nosso universo, tudo isso parece ser diretamente influenciado pelas mudanças planetárias que estão sendo documentadas agora pela melhor ciência de hoje.
Assim como estamos alertando as gerações futuras sobre a nossa experiência com armas nucleares no século XX e com o aquecimento global, as civilizações do passado nos alertaram sobre a sua experiência com o fim dos tempos. Depois de viver o fim do último grande ciclo de sua época, os habit6antes da Terra fizeram o que os humanos costumam fazer depois de um evento de proporções épicas que transforma o mundo para sempre: registram os acontecimentos para as gerações futuras. Com isso, garantiram que saberíamos o que esperar e como nos preparar. E os nossos ancestrais o fizeram a partir de sua experiência.
Há mais de 51 séculos, os nossos ancestrais fizeram o melhor ao seu alcance para nos advertir sobre o que sabiam que seria uma era de transição radical em um futuro que só podiam imaginar em sonhos. Essa era é agora. Entender a sua mensagem é entender a nossa jornada pelo espaço e pelo tempo. Tudo tem a ver com os ciclos.
É da própria natureza de um ciclo se repetir. Por definição, o fim de um é sempre o começo do seguinte. Aqui, a chave é que, para chegar ao começo do que é novo, o ciclo tem que passar pelo fim do que existe. Embora essa natureza periódica dos ciclos seja óbvia na pequena escala das coisas, como as estações do ano e as fases da Lua, nem sempre é tão óbvia quando estamos falando de ciclos cósmicos de sistemas solares que se deslocam pela galáxia.
É aí que entra a mensagem dos nossos ancestrais Maias. Eles identificaram a natureza dos ciclos temporais muito antes da ciência descrever a nossa jornada pelos céus. Seus observadores do tempo preservaram o que sabiam e incorporaram o seu conhecimento em histórias sobre o universo e a vida: descrições não científicas de criação e destruição, nascimento e morte, começos e fins – descrições que se mantêm até hoje. Embora as particularidades a respeito do fim dos tempos variem conforme as tradições, as culturas e as crenças religiosas, há um tema comum que parece percorrer todas elas. Quase universalmente, as previsões antigas sobre nossa época na história descrevem uma era cheia de “escuridão” épica.
Dos registros hindus dos Yugas à Contagem Longa dos Maias, que indicam os dias restantes do grande ciclo atual, o término da nossa era foi antecipado como um tempo de guerras, sofrimentos, excesso de desigualdade. Embora pareçam agourentas, essas descrições têm um lado bom: embora a escuridão pareça necessária, parece também que é breve.
Todos sabemos da existência de experiências escuras em nosso mundo e não precisamos procurar muito longe para encontrá-las; no entanto, a vida não é só o sofrimento que os antigos previram – há muito mais. Até mesmo neste tempo de grande escuridão, as polaridades de paz, cura, amor e compaixão são vivas e abundantes.
Nossos ancestrais tinham uma compreensão incrivelmente profunda do que significa em múltiplos níveis a nossa experiência de ciclos cósmicos. De alguma forma, sabiam que a posição da Terra no céu afetaria as condições físicas do nosso mundo, assim como as experiências emocionais e espirituais necessárias para aceitá-las. Através de mitos, analogias e metáforas, eles nos dizem que quanto mais nos afastamos da fonte dessa energia poderosa, mais penetramos na escuridão e mais nos desarmonizamos com os campos que influenciam a vida aqui na Terra. Segundo muitas tradições, dos Hopis aos antigos Vedas, é dessa experiência de separação que vem a sensação de estarmos perdidos também.
Nossos Ancestrais avisaram que, no ponto mais distante do nosso ciclo, esqueceríamos quem somos – nossa ligação uns com os outros e com a Terra. Disseram que esqueceríamos o passado. É o temor gerado por tais sentimentos que levou ao côas, á guerra e á destruição no fim dos ciclos passados.




Uma história quase inacreditável
Quando compreendemos o que significa a escuridão do nosso ciclo e por que ela é necessária, começamos a ver os grandes desafios da nossa época sob uma nova luz. Sob essa luz, o nosso momento na história e a nossa resposta ás mudanças correspondentes adquirem um novo significado. Com essas idéias em mente, fica ainda mais claro que o momento atual é o melhor para atravessar esse ciclo.
A razão é que o momento atual é a primeira vez que temos a compreensão, a necessidade e a tecnologia para chegar ao âmbito de todas as possibilidades e escolher o tipo de futuro que surgirá do caos do presente. Isso é algo que teria sido impossível até mesmo há cinqüenta anos.
Examinando de perto as histórias e os registros que chegaram a nós depois de 250 gerações, fica óbvio que aqueles que passaram pelo fim da última era mundial fizeram um grande esforço para nos dizer exatamente o que essa experiência significa. Encontramos os frutos desse esforço preservados para nós nos seus templos, textos, tradições e culturas.
O que esse momento raro na história astronômica significa na vida atual? A verdade é que ninguém sabe ao certo. Não sabemos, porque ninguém que esteja vivo hoje tem experiência direta da última vez que uma coisa assim aconteceu. O que temos, porém, são bons indicadores do que podemos esperar. Temos fatos.
Quando casamos os fatos da ciência atual com a sabedoria e os registros históricos do passado, descobrimos uma história quase inacreditável. É a história de uma jornada – a nossa jornada – que começou há tanto tempo que levou mais de 256 gerações e cinco milênios para chegar ao fim. Depois de tanto tempo, descobrimos que o fim é na verdade o começo de uma nova jornada.
Talvez o poeta e visionário T.S. Eliot seja quem melhor enunciou a ironia do fim ser um começo:

“Não deixaremos de explorar
   E o fim de tanta exploração
   Será chegar aonde começamos
   E conhecer o lugar pela primeira vez.”

Extraído e adaptado de O Segredo de 2010, Grehh Braden, Ed. Cultrix


Todas as faces da Lua, todos os anos, todos os dias e todos os ventos chegam a seu termo. Medido está o tempo em que podemos fruir a benevolência do Sol. Medido está o tempo em que as estrelas, lá do alto, vão nos contemplar.
-Popol Vuh, mito da criação dos Maias Quíchua





Fonte do presente Post: Almanaque 2012, Ed. Pensamento

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

As Sete Profecias


As 7 Profecias Maias



Extraído de: http://pallasddlcconhecer.blogspot.com/2011/12/as-7-profecias-maias.html?spref=fb


Texto Original: http://historiaemdestaquetp.blogspot.com/2010/04/as-7-profecias-maias-o-fim-dos-tempos.html











As 7 Profecias Maias O fim dos tempos












A Civilização Maia nos deixou sete mensagens escritas em pedra que contém profecias. Uma parte de alerta e outra de esperança.


As mensagens profeticas sobre as mudanças que devemos efetuar para impulsionarmos a humanidade para uma nova era, a era da mulher, a era das mães, da sensibilidade.

Todos nós de uma maneira ou de outra sentimos que estamos começando a viver os tempos do apocalipse.

O clima mudou e as temperaturas aumentaram de maneira impressionante, geleiras e campos nevados estão derretendo, grandes inundações se sucedem em todo o mundo, enormes tornados puseram em perigo todos nos seres vivos.

Os Maias sabiam que isso ia acontecer exatamente nesses tempos, por isso, deixaram orientações para que nós, de maneiras individuais, contribuamos para levar a humanidade para o amanhecer da galáxia, para uma nova era, onde não haverá mais caos nem destruição.

Eles nos deixaram Sete profecias em que falam de suas visões do futuro e do nosso presente. Estão baseadas nas conclusões de seus estudos científicos e religiosos sobre o funcionamento do universo.

A primeira profecia fala sobre o final do medo. Diz que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará no sábado dia 22 de dezembro do ano 2012. Neste dia a humanidade devera escolher entre desaparecer do planeta como espécie pensante que ameaça destruir o planeta ou evoluir para a integração harmônica com todo o universo. Compreendendo que tudo está vivo e consciente, que somos parte desse todo e que podemos existir em uma era de luz.



A 1ª profecia Maia diz que a partir de 1999 resta-nos 13 anos, só 13 anos para realizarmos as mudanças de consciência e atitude de que eles nos falam, para que possamos nos desviar do caminho da destruição pelo qual avançamos para outro que abra nossa consciência e a nossa mente para nossa integração com tudo o que existe.

Os Maias sabiam que o nosso sol, eles o chamavam de “Kinich-Ahau" , é um ser vivo que respira e que a cada certo tempo se sincroniza com o enorme organismo que existe, que ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.

Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos. Que a terra se vê afetada pelas mudanças do sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Previram que a partir desse movimento haveria grandes desastres.

Para os Maias o processo universal, como a respiração da galáxia, é cíclico e nunca mudam. O que muda é a consciência do homem, que passa através deles num processo sempre em direção a mais perfeição. Com base em suas observações os Maias previram que a partir da data inicial de sua civilização, desde o 4° Ahua, 8° Cumku, isso é 3.113 a.C., 5.125 anos no futuro, ou seja, sábado 22 de dezembro de 2012 o sol ao receber um forte raio sincronizador proveniente do centro da galáxia, mudará sua polaridade e produzirá uma gigantesca labareda radiante.

Para este dia a humanidade deve estar preparada para atravessar a porta que os Maias nos deixaram. Quando a civilização atual, baseada no medo, passará para uma vibração muito mais alta de harmonia.

Só de maneira individual podemos atravessar a porta que permite evitar o grande desastre que o planeta vai sofrer para dar inicio a uma nova era, um sexto ciclo do sol.

Os Maias asseguravam que a sua civilização era a 5ª iluminada pelo sol (Kinich-Ahau), o 5° grande ciclo solar. Que antes haviam existido outras quatro civilizações que foram destruídas por grandes desastres naturais.









Achavam que cada civilização é apenas um degrau para ascensão da consciência coletiva da humanidade. Para os Maias no ultimo desastre a civilização teria sido destruída por uma grande inundação, que deixou apenas alguns sobreviventes dos quais eles eram seus descendentes.

Pensava que ao conhecer o final desses ciclos, muitos humanos se preparariam para o que vinha e que graças a isso haviam conseguido conservar sobre o planeta a espécie pensante, o ser humano.

Eles nos dizem que a mudanças dos tempos permite subir um degrau na evolução da consciência, pode nos dirigir a uma nova civilização que manifestará maior harmonia e compreensão para todos os seres humanos.






1 ª profecia Maia








A 1 ª profecia Maia nos fala do "tempo do não-tempo", um período de 20 anos chamado "Katún" . Os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, quer dizer que desde 1992 até 2012. Profetizaram que neste tempo manchas do vento solar cada vez mais intensas apareceriam no sol, que desde 1992 a humanidade entrará num ultimo período de grandes aprendizagens, de grandes mudanças, que nossa própria conduta de depredação e contaminação do planeta contribuiria para essas mudanças acontecerem.


Essa profecia diz que essas mudanças irão acontecer para que possamos entender como funciona o universo e para que avancemos níveis superiores deixando para trás o materialismo e nos livrando do sofrimento.

O livro sagrado Maia CHILAM BALAM diz que no 13° Ahau no final do último Katún (2012) o Itza será arrastado e rodará Tanka (... as civilizações... cidades serão destruídas) haverá um tempo em que estarão sumidos na escuridão e depois virão trazendo sinal futuro os Homens do Sol, a terra despertará pelo norte e pelo poente, o Itza despertará.



A 1 ª profecia anunciou que 7 anos depois do inicio do 1° katún, ou seja 1999, começaria uma época de escuridão que todos nós enfrentaríamos com nossa própria conduta, disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós como orientação para o despertar.


















2ª profecia








A 2ª profecia anunciou que o comportamento de toda a humanidade mudaria rapidamente a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999.

Naquele dia vimos como um anel de fogo que se recortava contra o céu, foi um eclipse sem precedentes na historia pelo alinhamento em cruz cósmica com o centro da terra de quase todos os planetas do sistema solar. Eles se posicionaram nos quatro signos do zodíaco que são os signos dos quatro evangelistas, os quatro guardas do trono que protagonizam o apocalipse segundo São João.

Além disso, a sombra que a lua projetou sobre a terra atravessou a Europa, passando por Corsovo, depois pelo Oriente Médio, Irã, Iraque e posteriormente dirigindo-se ao Paquistão e a Índia.







Com a sua sombra ela parecia prever uma área de conflitos e guerras. Os Maias sustentavam que a partir desse eclipse, o homem perderia facilmente o controle ou então alcançaria sua paz interior e tolerância evitando os conflitos, então viveremos uma época de mudanças, que é a ante-sala de uma nova era, a noite fica mais escura antes do amanhecer.

O fim dos tempos é uma época de conflitos e de grande aprendizagem, de guerras, separação, loucura que vai gerar por sua vez processos de sofrimento, destruição e evolução.

A segunda profecia indica que a energia que se recebe do centro da galáxia aumentará e acelerará a vibração em todo o universo para conduzir a uma maior perfeição.

Isso produzirá mudanças físicas no sol e mudanças psicológicas no ser humano que mudará sua forma de pensar e de sentir. Serão transformadas as formas de relacionamento e de comunicação, os sistemas econômico-sociais de ordem e justiça, serão mudados as convicções religiosas e os valores que aceitamos hoje. O ser humano irá defrontar-se com seus medos e angustias para solucioná-los e assim poderá sincronizar-se com o ritmo do planeta e do universo.

A humanidade irá se concentrar no seu lado negativo e poderá ver claramente as coisas ruins que estão fazendo, esse é o primeiro passo para mudar de atitude e conseguir a unidade que permite o surgimento de consciência coletiva. Serão incrementados os acontecimentos que nos separam, mas também os que nos unem, criando uma instabilidade emocional, o medo, a agressão, o ódio, as famílias em dissolução, os enfrentamentos por ideologia, religião, modelos de moralidade e nacionalismo.

Simultaneamente mais pessoas encontrarão a paz interior, aprenderão a controlar suas emoções, haverá mais respeito, serão mais tolerantes e compreensivas, encontrarão o amor e a unidade. Surgirão homens com altíssimos níveis de energia interna, pessoas com sensibilidade e poderes intuitivos para a salvação. Mas também surgirão farsantes que pretenderão obter lucro econômico à custa do desespero alheio.




Os Maias previram que a partir de 1999 começaria a era do “tempo do não-tempo”, uma etapa de mudanças rápidas necessária para renovar os processos geológicos, sociais e humanos. Ao final do ciclo cada um seria seu próprio juiz, será quando o ser humano entrará no grande salão dos espelhos para analisar tudo o que fez na vida. Ele será classificado pelas qualidades que tenha conseguido desenvolver na vida, sua maneira de agir dia após dia, seu comportamento com o semelhante e com o planeta.

Serão geradas situações de destruição, morte e sofrimento. Mas elas também darão lugar ao mesmo tempo a circunstancias de solidariedade e respeito pelo semelhante, de unidade com o planeta e com o cosmos.

A 2ª profecia afirma que se a maioria da população mudar seu comportamento e se sincronizar com o planeta serão neutralizadas as mudanças drásticas que serão descritas nas seguintes profecias.

Devemos estar conscientes de que o ser humano sempre decide seu próprio destino especialmente nesta época, as profecias são apenas advertências para que tomemos consciência da necessidade de mudanças de rumo para evitar que isso se torne realidade.









3ª profecia












A 3ª profecia diz que uma onda de calor aumentará a temperatura do planeta provocando mudanças climáticas, geológicas e sociais de magnitudes sem precedentes e a uma velocidade assombrosa.

Os Maias disseram que esse aquecimento se dará por vários fatores. Alguns deles pelo ser humano que por sua falta de sincronismo com a natureza só poderá produzir processos de autodestruição. Outros fatores serão gerados pelo sol, que ao acelerar sua atividade pelo aumento da sua vibração, produzindo mais irradiação aumentando a temperatura do planeta.

As variações climáticas, conseqüência das relações danosas do ser humano e das mudanças do comportamento do sol, produzem uma alteração das chuvas, diminuem sua intensidade, quantidade e regularidade. O aumento da temperatura produzirá fortes ventos, furacões e tufões.

Tudo isso causará um forte impacto na economia, haverá desabastecimento e muitos produtos que dependem do clima como a água, as folhagens, os cereais, os pescados e a geração de energia elétrica terão aumentos vertiginosos de preço, serão épocas de racionamento de eletricidade, de fome e descontentamento social, aumentará o numero de pragas, insetos e doenças tropicais como a malária.

O comportamento do ser humano será crucial para suportar o aumento geral da temperatura causada pela sua própria conduta inconsciente e depredatória.






4ª profecia












A 4ª profecia Maia diz que o aquecimento do planeta, causado pela conduta antiecológica do ser humano e por uma maior atividade do sol, causará o derretimento do gelo dos pólos. Se o sol aumentar seus níveis de atividade acima do normal haverá uma maior produção de ventos solares, mais erupções maciças desde a coroa do sol, um aumento na irradiação e um incremento na temperatura do planeta.

Os Maias se basearam no giro de 584 dias do planeta Vênus para efetuar seus cálculos solares. Vênus é um planeta facilmente visto no céu, pois sua órbita está entre a terra e o sol.

Eles deixaram registrados em seu “Códice drede”a cada 117 giros de Vênus marcados a cada vez que o planeta aparece no mesmo ponto no céu, o sol sofre fortes alterações e aparece grandes manchas ou erupções do vento solar, advertiram que a cada 1.872.000 kines, ou seja, 5.125 anos são produzidos alterações ainda maiores e que quando isto ocorrer o ser humano dever estar alerta, é o presságio de destruição e mudanças.

No “Códice drede” também figura o numero 1.366.560 kines que tem a diferença de um katun (20 anos) como um número que aparece no Templo da Cruz.

No Tempo da Cruz, em Palenque está entalhado o numero 1.359.540 kines, a diferença que ele tem anotado no “Códice drede”é de 20 anos ou 1 katun, é um período de tempo que eles chamavam de “Tempo do não-tempo” e é o que estamos vivendo desde 1992. As mudanças da atividade do sol serão maiores posto que as proteções que temos em todo o planeta estão ficando mais fracas.





O escudo eletromagnético que temos que nos protege está diminuindo em sua intensidade. A produção de ozônio na ionosfera que impedia a chegada dos raios ultravioletas a terra diminuiu e já apareceram alguns buracos enormes sobre os pólos permitindo a chegada dos raios do sol à superfície do planeta.

A atividade do ser humano está alterando a composição da atmosfera. O chamado “efeito estufa” que impede a saída do calor e aumenta a temperatura. Todos os fenômenos ao ocorrer simultaneamente produzirão modificações no clima e um aumento da temperatura nos mares e derreterá mais rapidamente o gelo nas calotas polares.

Isso causará aumento do nível dos mares produzindo inundações nas terras costeiras, modificação morfológica dos continentes onde vivemos.

Os Maias previram que esta seria a forma como o planeta s limparia e teria muitas áreas verdes por todas as partes, o aumento da temperatura já começou, relatórios científicos de diversas fontes confirmam, estudos realizados na Universidade de Colorado concluem que as geleiras e picos nevados de todo o mundo estão diminuindo seu volume notavelmente, como resultado do aumento geral da temperatura do planeta.

O maior pico nevado na áfrica, o monte Kenia, perdeu 92% de sua massa, os picos nevados do monte Quili-manjar sofreram redução de 73%, na Espanha e, 1980 havia 27 picos nevados, esse número foi reduzido para 13. Nos Alpes europeus e no Cáucaso na Rússia diminuíram 50%.

Na Nova Zelândia e nos montes entre a Rússia e na China houve redução de 26%, os cálculos preliminares dos estudos dizem que se as mudanças continuaram no mesmo ritmo em 50 anos não haverá picos nevados em nenhuma parte do mundo.





Na Antártida a situação é ainda mais grave, o pico está se derretendo a partir do centro e não a partir das bordas.

Devemos nos concentrar em produzir resultados positivos de nossas ações e ao mesmo tempo crescer com as dificuldades que encontramos.



5ª profecia








A 5ª profecia diz que todos os sistemas baseados no medo sob as quais está fundamentada a nossa civilização se transformarão simultaneamente com o planeta e com o ser humano, dando lugar a uma nova realidade de harmonia.

O ser humano está convencido de que o universo existe só para ele, que a humanidade é única expressão de vida inteligente e por isso age como depredadora de tudo que existe.

Os sistemas falharão para que o seu humano enfrente-se a si mesmo para que ele veja a necessidade de reorganizar a sociedade e continuar no caminho da evolução que nos levará a entender a criação.

Neste momento, praticamente todas as economias do mundo estão em crise, e foi desencadeada uma onda especulativa em todas as partes.

Existem então situações de alto risco no sistema econômico, e no sistema de controle de informações e se a isso se acrescentarmos o aumento na atividade do sol que pode causar danos irreparáveis nos satélites, a situação se complica.

Com as labaredas solares, recebemos uma dose incomum de raios ultravioleta que expandem a atmosfera superior diminuindo a pressão que existe sobre os satélites que estão a baixas altitudes.

Isso fará com que ele diminua a sua órbita para outra muito mais rápida e perderemos assim o contato temporal com eles - na melhor das hipóteses- e serão interrompidas todas as comunicações por satélite no planeta, também pode acontecer que os 19.000 objetos que transitam na órbita da terra ao receber a dose alta de eletromagnetismo do sol tenham seus componentes eletrônicos danificados e deixem de funcionar para sempre.




Ao afetar-se a ionosfera, pela emissão de raios solares, produzem-se alterações em todas as comunicações de radio e televisão, porque são nestas camadas que são transmitidas e refletidas as diferentes freqüências.

Portanto, a economia e a comunicação são sistemas frágeis e interconectados com todos os outros. A rede elétrica é especialmente sensível às labaredas solares, como ocorreu durante 9hs em todo o Kebeque em 1989.

Os sistemas religiosos baseados em um Deus que infunde medo também entrariam em crise. Surgiria um único caminho espiritual comum a toda a humanidade que terminará com todos os limites estabelecidos entre as diferentes formas de ver Deus.

O novo dia galático é anunciado por todas as religiões e cultos como uma época de luz, paz e harmonia para toda a humanidade.

É claro então que tudo que não produza este resultado deve desaparecer ou transformar-se, a nova época de luz não pode ter uma humanidade baseada na economia militar de imposição de verdades pela força.






6ª profecia








A 6ª profecia Maia fala que nos próximos anos aparecerá um cometa cuja trajetória colocará em perigo a própria existência do ser humano.

Os maias viam os cometas como agentes de mudanças que vinham para por em equilíbrio o movimento existente para que certas estruturas se transformem permitindo a evolução da consciência coletiva.

Todas as coisas têm um lugar que lhes corresponde, todas as circunstancias, até mesmo as mais adversas, são perfeitas para gerar compreensão sobre a vida, para desenvolver a consciência sobre a criação.

Por isso o ser humano está constantemente enfrentando situações inesperadas que geram sofrimento a ele, é um modo de conseguir que ele reflita sobre sua relação com o mundo e com os outros. Assim ao longo de muitas experiências em muitas vidas ele entenderá as leis naturais da razão e da criação.

Para os maias, Deus é a presença da vida em todas as formas e sua presença é infinita.




O cometa - Ajenjo como era chamado – de que fala a profecia foi também anunciado por varias religiões e culturas, por exemplo, na bíblia, no livro das revelações onde recebe o nome de “Absinto”, se o cometa aparecer é possível que sua trajetória o leve a se chocar com a Terra ou então que por meios físicos ou psíquicos conseguiremos desviar sua trajetória.

Os cometas sempre fizeram parte do sistema solar, milhares de resíduos atravessam, cruzam, vão e voltam periodicamente e inclusive se chocam com os planetas que se movem sempre tranqüilos em suas órbitas regulares ao redor do sol.



A comunidade científica aceita que a 65 milhões de anos, no cretáceo terciário, um cometa caiu em Chicxulub, na península de Yucatan, no Atlântico. Causando a extinção dos dinossauros. Sua cratera com 180 km de diâmetro tem altas concentrações de Irídio – elemento muito raro na terra, mas, muito comum nos asteróides.

Os maias sempre estudaram e registraram os eventos do céu, seu alerta for prevenir os seres humanos do perigo de não conhecerem as órbitas e os períodos de grandes resíduos que se cruzam com a trajetória da terra.

O perigo eminente nos obrigaria a construir um nível de cooperação mundial, a estabelecer um sistema de comando e controle acima dos países e uma estrutura de comunicação mundial, seriam a única maneira pela qual os países abririam mão de sua soberania a um país como as nações unidas, dando origem a um governo mundial para o bem comum.

Seria um caminho para aprender a transcender a separação que é à base de nossa sociedade.










7ª profecia





A 7ª profecia nos fala do momento em que o sistema solar, em seu giro cíclico, sai da noite para entrar no amanhecer da galáxia. Ela nos fala que nos 13 anos que vão desde 1999 até 2012, a luz emitida desde o centro da galáxia sincroniza todos os seres vivos e permite a eles concordar voluntariamente, com uma transformação interna e produz novas realidades e que todos os seres humanos têm a oportunidade de mudar e romper suas limitações através do pensamento.

Os seres humanos que voluntariamente encontrarem seu estado de paz interior, elevando sua energia vital, levando sua freqüência de vibração interior do medo para o amor poderão captar e se expressar através do pensamento e com ele florescerá o novo sentido.

A energia adicional do raio emitido por Runacku (centro da galáxia) ativa o código genético de origem divina nos seres humanos que estejam em alta freqüência de vibração, este sentido ampliará a consciência de todos os seres humanos gerando uma nova realidade individual, coletiva e universal.

Uma das maiores transformações ocorrerá em nível planetário, por que todos os homens conectados entre si como um só todo, darão nascimento a um novo ser na ordem galáctica. A reintegração das consciências individuais de milhões de seres humanos despertará uma nova consciência, na qual todos entenderão que fazem parte de um mesmo organismo gigantesco.



Será formado um governo mundial e harmônico com os seres mais sábios e evoluídos do planeta, não existirão fronteiras nem nacionalidades, terminarão os limites impostos pela propriedade privada e não será necessário dinheiro como maneira de intercambio, serão implementadas tecnologias para o controle da luz e da energia e com elas se transformará a matéria produzindo de maneira simples todo que for necessário dando um basta à pobreza para sempre. A excelência e o desenvolvimento espiritual serão o resultado de seres em harmonia que reduzam a atividade com o que vibram mais alto, ao agir assim eles expandirão sua compreensão sobre a ordem universal.

O respeito será o elemento fundamental da cultura, transformará o individuo e a comunidade e dará a humanidade a oportunidade de expandir-se pela galáxia.

As manifestações artísticas, as ocupações estéticas e as atividades recreativas comunitárias ocuparão a mente do ser humano.

Milhares de anos fundamentados na separação entre os homens que adoraram um deus que julga e castiga irão se transformar para sempre. O seu humano viverá a primavera galáctica, o florescimento de uma nova realidade baseada na reintegração com o planeta e com todos os seres humanos.

Neste momento compreenderemos que somos parte de um único organismo gigantesco e iremos nos conectar com a terra, uns com os outros, com nosso sol e com a galáxia inteira. Todos os seres humanos entenderão que os reinos mineral, vegetal e animal e em toda a matéria espalhada pelo universo em todas as escalas, desde um átomo até uma galáxia são seres vivos com uma consciência evolutiva.

A partir do sábado dia 22 de dezembro de 2012, todas as relações serão baseadas na tolerância e na flexibilidade, porque o homem sentirá os outros seres como parte de si mesmos.

Nós vimos a cosmo visão maia da evolução do universo e as mensagens de alerta e esperança que contidas em sete profecias, eles deixaram para todos os habitantes do planeta terra desta época.


Por: Claudia Zelini Diello

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